Deb Literária

  A surpresa mais bonita que já recebi, Mais amável, adorável,  Comovente que poderia existir. Um serzinho doce, especial, A criança mais linda que já vi. Corre, brinca, pula, Chora, grita, empurra Fala, entende, aprende  É gentil, graciosa, inteligente. O sorriso mais fácil que tudo O abraço mais sincero do mundo. Um abraço de amigo, Que é antes, o de um primo querido. Um pequeno rico em graça, A presença que é uma dádiva, Uma benção pura e desejada,  A simplicidade que alegra uma casa. Enquanto escolho as palavras Os anos logo passarão, Mas sempre me lembrarei com carinho  Da infância que será só uma recordação. 

Como definir a palavra “mãe”? Seria uma palavra sem definição? Não! É um substantivo comum, É sentimento sem tradução.   Não é tão comum quanto parece. É tão extraordinário, Que vira a poesia de quem a enaltece.   Quem sabe ser mãe é capaz de ensinar Desde o capricho mais simples Até o complexo caminhar da vida, Sabe muito bem o que é curar Sem mesmo o clínico medicar.   Quem não é mãe, não compreende, Por mais que tente, Não argumenta com precisão, Até que partilhe da mesma emoção.   Porém, quem é filho, Tem muito o que contar, Testemunhos lindos sobre sua mãe Que é a rainha do lar.   Mãe é abrigo na tempestade. Ainda que o abrigo lhe falte, Ela cobre um filho com bondade. Quando vê seu filho sem comer Com ajuda de Deus Faz uma mágica para prover.   Tem habilidade com as mãos Dentro e fora do lar, Agilidade que constrange Quem não consegue acompanhar   Apesar de tantos talentos, Ela também sofre, Também chor