Alma no papel
Escrever é colocar a alma no papel
É amar em secreto querendo contar a
todos sobre teu amor
É ressuscitar
mágoas afogadas, ou fazer com que nunca existissem.
É te
expressares com elegância e te tornares interessante para quem te lê
Quem
escreve, no futuro, quer reler o que escreveu, por isso, escrever é recordar.
Escrever
é fazer arte sobre os demônios que te assombram,
É deixar
o corpo ir e dançar como um qualquer em sua insanidade.
Escreves,
e tens na ponta do lápis o poder de imacular os próprios pecados,
E o
peso dos teus pecados torna o teu lápis mais leve, e ele fala com sinceridade.
Pois,
se escreves, também lês, e se lês a alma de outra pessoa, te identificas.
As palavras
escritas são melhores expressadas do que em alta voz,
Pois
sem a bagunça dos sons, teu lápis diz tudo sobre a tua vida,
E dele
não escapa o sentimento mais oculto.
Contudo,
se escreves, sê seletivo, tua alma só deve ser lida por quem te é fiel e te
reconhece
Pois
quem não sabe ler, rabisca tua alma, rasga teus sentimentos e beija o lado da
tua face.
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